Bierhall Augustiner...absolutamente DELICIOSAS: COMIDA E CERVEJA!!!
Marienplatz!
O emocionante Glockenspiel!!!
A melhor imagem de Munique...haha
Os antigos estábulos (sim, estábulos) imperiais...quanta simplicidade, não?! rs...Hoje, lá ficam lojas e cafés que vendem capuccinos pela bagatela de EUR 18!!!!
Munique - cidade principal da Baviera!!!! Cerveja, Schnitzel, Glockenspiel, Cerveja e, é claro...mais cerveja!
Minha experiência começou com uma caminhada deliciosa a partir da Marienplatz pelas inúmeras ruelas, vielas até boulevards gigantescos. Muito da história moderna da Alemanha se deu nessas ruazinhas - das reuniões regadas a cerveja do partido nazista até a articulação do golpe de Hitler. Palco da história clássica também, Munique reúne prédios antiquérrimos que não foram destruídos na guerra e, assim como Berlim, prédios renovados, reconstruídos e "renascidos" das cinzas.
A cada monumento, descobri um segredo e pouco a pouco, fui também me entendo - ou entendendo minha parcela alemã. Eu que jamais havia me identificado com o pouco que conhecia sobre a terra dos meus antepassados, me vi cada vez mais "em casa". Para descobrir e melhor entender as anedotas e contos desta linda cidade, me juntei, novamente, à equipe da free tour e fiz um longo passeio pelas suas principais atrações: (perdão desde já pela tentativa -falida- de praticar meu conciso alemão)
Além de claro, a Höffbraushaus...a cervejaria mais famosa do mundo. Lá aprendi como beber e brindar propriamente com o pequeno jarro de 1L. Uma cerveja que vale por 10 bifinhos...haha
Conheci e fiz vários amigos pelo hostel, passeei na companhia de vários deles e ouvi verdadeiras orquestras de rua. Conjuntos de até oito músicos reunidos, tocando valsas, canções tradicionais alemães e claro, vários Beethovens!
Para aqueles que curtem as megas atrações, dou a dica do Glockenspiel, a apresentação de sinos e bonequinhos que dançam e contam uma história! 11 TERRÍVEIS minutos de sinos desafinados. É engraçadíssimo e vale a pena conferir. Um número imenso de turistas amontoados para a tortura coletiva!
Enfim, infelizmente, tenho que resumir minhas aventuras e pedir que o computador aqui colabore para me deixar postar algumas fotos! No próximo texto, contarei um pouco da incrível experiência de visitar Dachau, o campo de concentração que ficou ativo por mais tempo na Alemanha. Ele fica bem perto de Munique e vale a pena de ser visto. Hoje um monumento às vítimas que lá foram torturadas e mortas, o espaço assusta e aflige os que o 'visitam'. Novamente, os alemães se mostram dispostos a continuamente relembrar o passado para não cometer os mesmos erros no futuro.
Salve! Oficialmente começo a contar minhas aventuras!
Antes da minha estada em Ghana, decidi passear/ viajar pela Europa. Com o apoio e incentivo da incrível MAMA, escolhi viajar sozinha por diferentes destinos europeus. Inicialmente segui um roteiro de viagem, mas logo nos primeiros dias tomei a máxima do "deixar a vida me levar" e acabei visitando outras paisagens pelas quais não havia planejado conhecer.
Logo, há muito para escrever e para não perder o fio da meada, o farei aos poucos.
BERLIM
Saí de São Paulo no dia 14 de Maio e segui diretamente para Berlim. Cheguei então de manhã bem cedo e me alojei no hostel St Christopher's, na Praça Rosa Luxemburgo. Com medo e timidez aflorados, sentei-me na cafeteria/ bar do albergue e esperei que o quarto ficasse pronto para o check in.
Porém, em menos de cinco minutos vi minha vida e personalidade mudarem d'água para o vinho. Eu virei ULTRA SOCIÁVEL! Sim. Não sei se foi meu entusiasmo e vontade de conhecer a mim mesma longe de casa ou se foi o próprio ambiente (estilo hospedaria), mas em pouquíssimo tempo, lá estava eu conhecendo pessoas de diferentes lugares do mundo. Viajando em grupos ou sozinhos, as pessoas conversam nos albergues; trocam experiências e viram melhores amigos em tempo recorde.
Sei que a cada novo rosto e novo papo, acabei sendo levada aos mais diferentes espaços de Berlim: os maravilhosos cafés aos passeios públicos, casas de show e museus, tudo evocava a certeza de que lá é a capital cultural da Europa contemporânea.
Um povo sábio e extremamente educado, pronto para receber o outro e segundo eles, "lembrar do passado para não repeti-lo no futuro".
Recém tomados pelo sentimento nacionalista, os alemães, pouco a pouco, estão perdendo a vergonha do próprio país e entendendo a própria história. Ainda vítimas de preconceito dentro da própria Europa, os alemães, desde pequeninos, avaliam e vasculham a história do passado nazista e convivem diariamente com as ações de Hitler e seu esquadrão.
Entre as mais fabulsosas experiências de todo meu processo, certamente destaco a caminhada PELO memorial do Holocausto: são 2711 colunas de diferentes alturas que conduzem o passante por um labirinto público. Cada passo dado é uma agonia. Ao longo do percurso eu me vi cercada de forças maiores e opressoras me levando ao frio e à escuridão...
O arquiteto Peter Eisenman, que planejou o espaço afirmou que não existe uma única interpretação possível sobre sua construção. Cada um sente uma emoção diferente e resignifica a obra de acordo com suas próprias vontades e observações.
Sei que todos que por ali passam ficam, no mínimo, boquiabertos. E os alemães, por sua vez, vêem esse e outros tantos espaços, na sua vida cotidiana e com eles aprendem diariamente.
É impressionante o respeito que os alemães e a grande maioria dos europeus têm pela história - não só sua, mas do TODO - de uma idéia de globo, de planeta.
Após duas guerras violentas que destruíram inteiramente a cidade e anos de separação na guerra fria, Berlim está se reconstruindo e aprendendo a se (re) conhecer.
Sem dúvida, foi um dos meus destinos favoritos!
Ao todo, fiquei lá seis dias e curti cada detalhe da cidade: fui ao zoo (onde está o ex-ursinho polar Knut - agora não mais filhote), vi a Potsdamer Platz, a praça dos Museus, a Alexander Platz, as várias e incontáveis igrejas e catedrais - católicas e protestantes, a INCRÍVEL vida noturna, com seus diferentes bares, vi MUITOS grafites, vi a ex-muralha, ouvi muita música (por todos os lugares), comi muitíssimo bem...enfim: ADOREI Berlim!!!!
Entre as surpresas que a cidade me reservou, acabei participando de uma passeata pela Paz no Tibet, com a presença do Dalai Lama. Foi lindo! A cidade inteira usando azul, amarelo e vinho...na frente dos portões de Brandenburg pedindo por justiça social e liberdade de expressão!